10/31/2005

o isaac...


quijera gardar um breve espaço para façer uma jaculatória duma personagem que dende fai tempo chamame a atemçom, por muitos motivos, case todos mui subjetivos mais todos justificabeis, demde eses dois olhos que em-globam um mundo de mil batalhas e çinçoçemtas luitas arrebolando a bandeira da derrota, esa que sempre acababa recolhendoa do châm, cuma das expresióms máis humildes que nunca conheçim, cumas palavras que firem coma a rasca do perçebeiro na rocha, cuma própria ideosincrasia coa que é difiçil nom identificarse. é o sincretismo do paso intermedio de ser galegos por obriga a selo por orgulho. mistura de responsibilidade de povo, de responsabilidade de conservar a memória, de responsibilidade de sermos pessoas...e non vem esta lembrança a destempo, pois é ajora cando salta á palestra a caralhada que rodea o entramado sargadelos, empresa-projetocultural que é orgulho de naçom e símbolo da tradiçom que erje a cabeça á modernidade...seica faltaronlhe á palavra os sócios capitalistas, e é que nom se pode, alí onde entra a palavra capitalismo a humanidade, a solidariedade, a cultura, o orgulho...todo lisca pola fiestra...
sempre crin que detrás desa mirada debían de agocharse milheiros de historias, uma sensibilidade de artista e uma predisposiçom para narrar aos sucesivos, prantar semente no povo que lhe chaman...e descubrino um día numa charla no burgo das naçoms, xunto a avelino pousa antelo dou, nom só uma charla, dou uma mostra de como ás veçes perder o tempo um par de horas en escuitar pode virarche as ideas, emocionarte, erguerte da cadeira e aplaudir á humildade e á humanidade até que as palmas das mans venzan polo sangue...tuvem ocasióm de escuitar e ver a grandes oradores e persoeiros, mais coma o isaac e o avelino...endexamáis...

1 comentário:

acedre disse...

Non o conhezo persoalmente pero pareceme un home sinxelo, bo e xeneroso ou sexa un gran home.
Magoa que non houbese muitos coma el.