1/23/2007

despedida da galiza

cando ataca a morrinha, apunta ao coraçom, nom é doado que erre e sempre vem por referença dalhum dos sete sentidos que temos...a morrinha nom vem decorada de meros adornos ou de cores vistosisimas, nom tem artifício, vem núa, precisa, sem dilaçoms, cos olhos por diante da raçom, cando cheja estás perdida/o, o magím jâ empessa a funssionar a parte do resto do corpo, pola súa conta, coa vista posta no morrinhento sentido de desfiar o fiado...a morrinha nom é máis que uma estrada que che amosa o caminho, uma sereia de asfalto que che une/arreda do teu, dos teus...

7 comentários:

Anónimo disse...

a morriña é tamén un recordo longo que contamina o presente

torredebabel disse...

fermoso e intenso debuxo da morriña, que non é nin nostalxia nin pena. É morriña e ti, coma sempre, puxeches as palabras xustas. Apertas!

moucho branco disse...

a morriña é coma un mal de amores... anque ti definíchela mellor, :)

un saúdo e moitas gracias por vir pasear ao meu niño.

Anónimo disse...

O video faz-me sentir essa sensação de morrinha antiga, tão remota, de quando ia de Vimianço para o internado das freiras, na Corunha.
Adoitava ir de madrugada, com a lua ainda no céu, no Transportes Finisterre dos anos sesenta-setenta.
Essa sim que era morrinha!...
Sem sair do espaço geográfico da Galiza dos mapas que penduravam na áula.
Mas sim dos mapas do meu coração, onde o Colégio das freiras, ficava no universo da anti-matéria., ao que se chegava a travès do burato negro da viagem em autobús, com aquele frio do vazio e aquelas paradas em cada estação galáctica, onde o condutor e mais os alienígenas dos diferentes sistemas planetários paravão a tomar café.
E deixavam a porta aberta, e o coração des-presuriçava-me em cada parada.
Até que avistava a cheminé de lume da Refineria e aí jà era a morte e a conversão em zombie que duraria até a próxima vez que puidesse ir a Vimianço

TXARI disse...

sim, a estrada é preto da linha que falas...eu ía no finisterre algúns anos despois, a viagem duraba o mesmo, as paradas eran as mesmas e a morrinha nom era moi diferente da que contas...é algo imperturbábel...

paideleo disse...

Pois ola e que a morriña non sexa muita.

mariademallou disse...

a morriña logho...faiche escuitar folk?! mecaghona morriña entón!

saúdos meu. por certo que en breve andareille por aí de vista. a ver s e nos vemos ou!